Em nome de Jesus


O drama da narrativa bíblica reflete, em muitos sentidos, um árduo esforço divino para eliminar da mente humana o conceito de magia: a noção de que, através de fórmulas mágicas ou procedimentos estabelecidos, Deus ou o universo podem ser manipulados para atingirmos o objetivo que temos em mente.

Desde a primeira página, um dos traços mais distintivos do Deus das Escrituras é que ele não faz barganhas. Não há ritual ou palavra mágica que possa torcer o seu braço a fazer o que queremos. Se Deus concede o que homens lhe pedem é reflexo da sua magnanimidade e da intimidade de relacionamento que ele propõe, jamais da habilidade humana em manipulá-lo.

Essa obsessão divina em apagar da experiência humana a idéia da magia explica muito nas filigranas dos mandamentos e da Lei de Moisés. Israel não deve ter “outros deuses além de mim”, entre outras coisas, porque os deuses dos outros povos são entidades manipuláveis – aceitam suborno, dobram-se diante do ritual certo, vendem-se por um sacrifício, negociam, especulam e cedem a barganhas. Deus sabe que não é assim que o seu universo funciona, e não quer que seu povo adote essa visão distorcida do mundo. Pela mesma razão ele deita rigorosas proibições contra feitiçaria, amuletos e toda espécie de adivinhação.

O próprio regime de sacrifícios não pressupõe qualquer controle mágico do mundo; as prescrições deixam muito claro que trata-se de provisão graciosa para a purificação dos pecados, e não de instrumento de manipulação. Deus faz alianças e assina contratos que beneficiam outros além de si mesmo, mas não distribui senhas ou abracadabras. No mundo dele você pode pedir, mas não pode obter o que quer por mágica, isto é, pela força e pela argúcia.
O que o Primeiro Testamento elucida o Novo escancara: Jesus passeia pelo mundo demolindo a noção essencialmente mágica de favor prestado e retribuição. Deus – explica o Filho do Homem – não distingue méritos e não rebaixa-se a troca de favores, mas “faz que o seu sol se levante sobre maus e bons”. Seus filhos não devem recorrer a repetitivas fórmulas mágicas em suas orações, “porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. Não é o pecado nem o bom comportamento que explicam as desgraças ou as felicidades, porque o mundo não funciona pela lógica simplista e retributiva da magia (“Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas?”).

O universo – Jesus explica – funciona pela lógica singular da graça, não pela lógica humana da magia e da retribuição. Esta é, essencialmente, a natureza da boa nova do reino: Deus não pode ser manipulado a fazer o bem que já está disposto a fazer em primeiro lugar.

Porém a magia tem um brilho sedutor, e os cristãos resvalam periodicamente nela: recorremos cheios de esperança a óleos milagrosos, profetas curandeiros, caixinhas oraculares de versículos, bibliomancia, quarentenas de oração e copos d’água. Mesmo a obsessão cristã com o domingo é essencialmente mágica, quando o Apóstolo alerta a não cairmos na velha armadilha de “dias de festa, ou lua nova, ou sábados”, coisas que “têm aparência de sabedoria e de rigor ascético (…), mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne”.
O emblema final e mais eloqüente da capitulação cristã a uma visão mágica do mundo talvez esteja no abuso, popular à náusea entre evangélicos e pentecostais, da expressão “em [o] nome de Jesus”. Orar e pedir “em nome de Jesus”, conforme prescrito no Novo Testamento, era provavelmente para ser entendido como se lê; seria orar “como Jesus oraria”, ou pedir “imbuído do espírito de Jesus”. Com o tempo, o enfoque migrou do espírito para a letra; transferiu-se da pessoa e da postura de Jesus para as palavras, imbuídas supostamente de autoridade e poderes sobrenaturais (de forma semelhante ao Shem Hamphoras da tradição judaica medieval). O conteúdo reduziu-se a fórmula, abracadabra que abre – esperamos – todas as portas.



Uma versão resumida deste documento foi publicada originalmente na edição online da Revista Ultimato.



9 comentários:

  1. Apesar de não concordar com a visão de Deus do texto gostei muito dele. Principalmente pelo fato de colocar os próprios cristãos em cheque.
    Todos os dias vemos os milagreiros que enchem a TV e pedem "ofertinhas" de mil reais, e não vou citar mais exemplo porque se não formos cretinos podemos ver em todos os cantos e religiões.
    Mas eu ainda percebo que a uma predileção pelo Deus do Antigo Testamento (sim, são deuses diferentes! Mas nada contra que prefere ele.)Deus que faz o bem porque quer; Deus que exige, manda e ordena; Deus que castiga, pune e faz sofrer.
    O Deus do antigo testamento é um Deus guerreiro que não pede respeito ele exige o que eu acho ruim, já que é através dessa visão de Deus que surgem a maioria dos radicalismos cristãos.
    Percebo que poucos seguem o Deus do novo testamento, Deus piedoso e amoroso ( apelidado carinhosamente de Deus i wanna love you). E ai eu me pergunto porque seguir somente os preceitos belicosos de Deus do antigo testamento? Se temos os aspectos de amor e paz do novo? Porque esquecer o Deus do novo (a não ser a parte do apocalipse) e só falar da destruição que Deus pode causar?
    Nossos cristãos são educados pelo medo, assim como era no principio. Devemos ter medo do que irá acontecer se não fizermos isso ou aquilo, devemos temer Deus acima de tudo (já ouvi isso de um pastor), toda a vida religiosa gira em torno não da confiança ou na fé em Deus e sim no medo que sentimos dele. Esse medo tão poderoso que faz multidões se erguerem e praticarem atos escandalosos em seu nome. Esse medo que faz amaldiçoarmos pessoas por não seguirem o mesmo caminho que os cristãos seguem.
    Parto do principio que todos sentimos inveja de todos, temos raiva dos outros porque não podemos (ou temos medo) fazer aquilo que ela fazem....sim, somos invejosos e isso que está escrito no seu post reflete justamente isso. Tentamos dobrar Deus a nossa vontade, ou temos raiva de alguém que tente.
    Deixo claro que não sou cristão, mas não podia deixar de apresentar minha opinião sobre esse texto que, por sinal, concordo com boa parte da essência dele. Eliab foi você que escreveu?

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  2. Obrigado por compartilhar suas ideias, Daniel. O texto não é meu, mas reflete minha ideia sobre o assunto abordado. Quando encontrei, me poupou o trabalho de escrever. rsrsrs...

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  3. Essa predileção pelo Deus do Antigo Testamento e exclusão do Deus da nova aliança que você fala é muito interessante. Apesar de não concordar com a afirmação de que são deuses diferentes, acho interessante seu ponto de vista ao analisar a preferencia das pessoas em segui-“los".

    "o Deus do antigo testamento é um Deus que faz o bem porque quer; Deus que exige, manda e ordena; Deus que castiga, pune e faz sofrer. O Deus do antigo testamento é um Deus guerreiro que não pede respeito ele exige o que eu acho ruim".

    Concordo com você. Mas o Deus do novo testamento não é diferente! Por mais que Cristo venha nos apresentar um Deus de misericórdia e amor, ele não exclui o "Deus Guerreiro" que o velho testamento apresenta.

    "Queridos amigos, não tenham medo dos que podem matar o corpo, mas depois não podem fazer mais. Porém eu lhes direi a quem temer: Temam aquele que, depois de matar o corpo, tem poder de lançar a pessoa no inferno. Sim, eu repito, esse vocês devem temer." (Lucas 12:4-5)
    (...)

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  4. (...)

    Ele mostra que Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre (jargãozinho básico), mas o interessante em sua pregação é que Ele mostra aquele Deus guerreiro, que manda e desmanda, que destrói, que exige e que "não pede opinião" é o mesmo Deus que desce do trono e morre pela sua criação. Cristo vem e mostra que aquele Deus que todos temem é o mesmo Deus que contem sua ira e vem conviver com seus "filhos".

    Aqui, o leão se torna cordeiro.

    Ao se apresentar no antigo testamento, Deus está nada mais nada menos que colocando as peças em jogo, cada uma no seu devido lugar. Os peões e as outras peças menos importantes que o rei são colocadas cada uma em seu lugar. Isso serve pra mostrar que quando Ele diz que é soberano, Ele não está brincando.

    O peão, bispo, e as demais peças devem ser manipulados a favor do rei, não o contrário. Eles devem saber o seu lugar devido e devem movimentar-se para o bem do rei.

    No novo testamento, acontece uma coisa que contradiz as regras do jogo que conhecemos: o rei se oferece no lugar do peão. Ele "desce" de seu trono de soberania e coloca-se como menor que o peão que deveria ser sacrificado pelo bem do rei.

    É esse o mistério da Graça que a maioria dos Cristãos não procuram entender para mostrar aos outros. Por falta de conhecimento, só sabem apresentar um Deus que só destrói mas não cura. Por falta de amor, eles só querem apresentar o medo.

    O Deus do antigo testamento não é apresentado para que tenhamos medo dEle, é apresentado para que enxerguemos que Ele realmente é soberano, que faz e desfaz o que bem entende. Poderia até dizer que sem consultar ninguém, mas não é o que acontece. Mesmo no antigo testamento, demonstrando todo seu poder, Ele ainda consulta Abraão antes de destruir Sodoma e Gomorra, Ele questiona Moisés sobre seu povo, Ele envia juízes para resgatar a galera que decidiu pela enésima vez, traí-Lo.

    As pessoas pegam Lucas 12:4-5 e fazem bases para suas pregações que colocam medo nas pessoas. Mas esquecem de ler o restante do capítulo:

    "Qual é o preço de cinco pardais? Não são duas moedinhas? Mesmo assim, Deus não esquece nenhum só deles. Ele sabe até o número dos cabelos da cabeça de vocês! NUNCA TENHAM MEDO, pois vocês valem muito mais para ele do que muitos pardais" (Lucas 12:6-7)

    E no decorrer do capítulo Ele vai mostrar que se você escolhe rejeitar ao Deus apresentado em TODA a bíblia e tenta fazer tudo à sua maneira, você glorificará a Deus em sua própria destruição. Se você aceita o pedido dEle de relacionar-se, então você o glorificará em sua própria salvação. Não importa como, todos o glorificarão um dia, quer seja na Glória, quer seja na condenação. Ele vai exigir o que é Seu por direito. E cabe a cada um de nós escolher se queremos rejeitá-lo, ser julgados e condenados pelo seu lado apresentado no antigo testamento; ou aceitar seu convite para relacionar-se e ser amado pelo seu lado apresentado na nova aliança.

    Se você analisar bem, nessa jogada, não são só os cristãos que estão em xeque. Somos todos nós!

    Abraço, parceiro.
    Fica na Paz!

    OBS: também não sou Cristão!

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  5. Hum bacana este texto, mui interessante, não vejo dois deuses um no novo e um outro no velho testamento, mas sim idéias diferentes, por mas que se diga que o antigo e o novo se completam, no âmago a sim diferenças.
    Não consigo ver também um Deus vingativo pelo o menos não no novo testamento, mas o que vejo e entendo é que somos frutos de nossas ações e estas causas consequências para o bem ou para o mal. A diferença entre esses dois testamentos é que o novo é bem superior no que diz respeito a abstração do que o velho a visão é micro no novo enquanto no velho é macro, de maneira que nos evangelhos se fala de relacionamento que é uma questão individual, enquanto nos livros históricos e proféticos da bíblia as coisas são bem mais palpáveis e visiveis com leis, dogmas e tradições. Enquanto Cristo por mais que tenha feito milagres que foram visíveis a sua questão maior está no invisível, no sentir na essência e na individualidade (é o que chamo de micro) de cada um o que venhe de dentro e não necessáriamente ao que é externo.
    Contudo, hoje o que vemos é a teologia do medo de instituições corruptas, pelo fato de enganar, ludibriar e não ensinar princípios cristãs, mas as heresias de suas denominações, não para o bem está de uma maioria mas de alguns que se beneficiam com a simplicidade alheia. Isto é o que Max Weber chamaria de TIPO IDEAL, aconselho a leiura do livro: A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO do mesmo autor. Se faz necessário que apareçam Luteros e assim se faça não 95 teses mas agora pelo menos 190 para os novos donos da verdade os tidos como protestantes.
    A religião que nos é apresentada hoje não consegue ver as questões humanistas e socialistas que Jesus pregava, este falava e agia na ânsia de entender e compreender o outro a dividir o pão, pregava o pluralismo, o relativismo, este foi e é um comunista nato, ler: A HISTÓRIA DO SOCIALISMO E DOS MOVIMENTOS SOCIAS do Max Beer. A religião segundo os antropólogos é algo inerente ao ser humano, mas esta se torna algo sem vivência, com um simbolismo e rituais que em certa medida tem a sua lógica, mas a abstração do novo testamento é algo que ultrapassa estes ritos é algo de dentro pra fora, saindo totalmente de um discruso que pregue apenas as trdições das peregrinações, prossissões, cultos ou reuniões sejam aos domingos, sextas ou sábados, o fazer espiritual é constante, não é por exemplo ação dos monges que se isolam do mundo para fazer as suas preces, mas uma práxis diária e constante, isto é ser espiritual, está é a verdadeira vontade de Deus a luta por um mundo que há de ser, não no céu, mas na terra, é isto que Deus quer de nós. Contudo a ganância humana e dos religiosos diz que se fomos de encontro a ordem hegemônica, corremos sério risco de não entrarmos no reino dos céus, tendo que passar por um purgatório com poucas chances de absolvição. O que cria um conformismo uma apatia, uma não participação das questões pontuais da sociedade como a econômia e a política.
    Meu camarada e amigo o Karl Marx no seu livro O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA; leitura obrigátoria para qualquer humanista, seja cristão ou não, diz que a religião é o ópio do povo, a droga do povo que grande reflexão fez este pensador, pois esta a religião deixa o povo alienado, colocando medo nas pessoas fazendo com que estás façam coisas que tem aparência de piedade e reverência mas que por fim é um sacrífio de tolo, escravizando as mente e os corações.

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  6. Enfim, o Deus do novo testamento te faz refletir, te liberta e nos faz oçhar para dentro de nós mesmos nos fazendo ver a luz que autrora estava apagada naquela escura caverna chamada de religião. Porque voçê acha que ele sempre falava por parábolas, por metáforas? Ou porque ele sempre apostava nos que estavam marginalizados em uma sociedade de rótulos e extremamente excludente como a dos hebreus principalmente naquela época, mas este procurava e lutava por igualdade de idéias de pensamentos de oportunidades, não pondo medo em ninguém mas fazendo com que as pessoas olhassem para dentro delas mesmas. O que ele queria não era sacrifício isso ele já fez por nós, o que ele quer mesmo é relacionamento, entendimento, intimidade. Pois, Cristo Jesus não é e nunca foi de maneira nenhuma religião, esta destrói e separa Cristo une e cura, espero que chegue o dia em que os lideres religiosos deixem de ensinar dogmas, costumes e tradições e passem a ensinar o verdadeiro Cristo da bílbia e assim dessa forma poderemos mudar o mundo.

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  7. Oi...
    Legal a discussão. É possível ainda ver-se a necessidade de saber quem é Deus, mesmo que não se acredite nele, e te falo que não acredito naquele pregoado nos templos, seja qual for a religião. Vejo Deus todos os dias no outro, e não estou aqui defendendo panteísmo, mas uma atitude para o outro. Como o Cientista Social falou citando Karl Max, a religião entorpece a sociedade, local onde os homens deveriam buscar soluções para viverem em harmonia e constante desenvolvimento. Por causa de tal entorpecimento vê mazelas por todos os lados, inúmeros inertes e nenhuma mudança acontecendo. Ah, mas o Brasil está crescendo. Ainda estou procurando esse "Brasil". Estive na África, e o que vi foi um continente massacrado pelas teorias "cristãs", sem identidade, sem rumo, perdido na própria casa. E não são apenas teorias religiosas, pois se fizermos uma leitura, estas são apenas suporte para outras teorias egoístas. As religiões são sempre utilizadas para inserção de uma outra teoria político-social. Finalizo aqui dizendo que aqueles que falam em nome de Jesus não sabem quem ele é, nem onde ele está...vê-se neles atitudes de desorientados, perdidos. CEGOS!

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  8. Resumiu toda a conversa, Júnior!
    Leonard Ravenhill disse que "o problema de muitos dos nossos encontros é que estamos tentando salvar pessoas que não sabem que estão perdidas. [Dizem]: 'Venha para a frente, o Senhor te ama.' O Senhor te ama? O Senhor te odeia."

    Podemos parafrasear isso e dizer que o problema é justamente o que causa esse apelo no fim da frase, a falta de conhecimento por Deus. O problema de muitos dos nossos encontros é que CEGOS estão tentando guiar outros CEGOS!

    Como diz a música:
    "Cegos guiados por cegos, levados como folhas pelo vento (...)Todos os tronos querem legalizar. Assassinaram aquele que pedia um bom lugar(...) A verdade é que quase todos são loucos. Não respeitaram nem o rei dos reis. Se cristo voltasse aqui o perseguiriam mais uma vez"

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  9. O Deus do velho testamento é um romancista Divino durante a Bíblia inteia!
    Leio a Palavra tentando entender o olhar do Espírito Santo submergindo as pronfundesas de Deus enquanto a citava.
    Phillip Yancey disse em seu livro, Depcionado com Deus: "O velho testamento nada mais é do que uma carta de amor imutável de Deus para Israel."
    Você já fez uma comparação do Velho Testamento com o Novo?
    Talvez você já tenha se perguntado: "Não pode ser o mesmo Deus!"
    E eu te digo, você fez uma comparação de forma errada. Tente ver o que realmente mudou; O Deus? Ou o seu povo?
    Deus se declarou de todas as formas a Israel. Acima das guerras, das dificudades, do castigo! Deus estava incansavelmente gritando: "ISRAEL EU A AMO! VOLTE-SE PARA MIM, QUANDO VOCÊ VAI DECIDIR ENTRE MIM E A DOR?!"
    Nós comparamos Deus no 'nosso' passado, com o Deus do 'nosso' futuro, e é exataente aí onde nos enganamos de quem Ele é!
    O tempo passou... E Israel(Nós) descobriu as lágrimas amarguradas de um Deus irado.
    Viu com quem aconteceu as mudanças ?
    Deus é inesplicavelmente sábio!
    William P. Young citou em A cabana: "Não preciso castigar as pessoas pelos seus pecados; O pecado já é o próprio castigo, pois destrói as pessoas por dentro."
    Percebestes agora o quanto Deus anciava pela LIBERTAÇÃO da sua Amada ?
    Termino dizendo com muito amor e temor, que me regozijo na disciplina de Deus, há uma venda tirada dos olhos quando a experiência com o Senhor nos leva a uma rua só de ida .
    Deus sempre levou numa mão a espada, e na outra... Um lenço.'

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