Espaço do Autor>Relacionamento e Sexo>O plano de Deus para a agenda Gay


Se você tem visto os títulos de manchetes de jornais nos últimos anos, talvez tenha observado o incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade. Quer esteja no âmago de um escândalo religioso, de corrupção política, de legislação radical e da redefinição do casamento, o interesse homossexual tem caracterizado a América. Isso é uma indicação do sucesso da agenda gay. Mas, infelizmente, quando as pessoas se recusam a reconhecer a pecaminosidade do homossexualismo — chamando o mal bem e o bem, mal (Is 5.20), elas o fazem em prejuízo de muitas almas e, talvez, de si mesmas.

Como você deve reagir ao sucesso da agenda gay? Deve aceitar a tendência recente em direção à tolerância? Ou ficar ao lado daqueles que excluem os homossexuais e condenam com veemência o pecado? A Bíblia nos exorta a um equilíbrio entre o que as pessoas consideram duas reações opostas — condenação e compaixão. De fato, essas duas atitudes juntas são elementos essenciais do amor bíblico, do qual os homossexuais necessitam desesperadamente. Os defensores do homossexualismo têm sido notavelmente eficazes em promover suas interpretações distorcidas de passagens da Bíblia. Quando você pergunta a um homossexual o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — e muitos deles o sabem — percebe que eles absorveram um interpretação que não é somente distorcida, mas também completamente irracional. Os argumentos a favor dos homossexuais extraídos da Bíblia são nuvens de fumaça — à medida que nos aproximamos deles, vemos com clareza o que está por trás.

Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele se opõe à homossexualidade em todas as épocas. Na época dos patriarcas (Gn 19.1-28) Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13) Na época dos Profetas (Ez 16.46-50) Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 70-8) Por que Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33). Então, por que as interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas se deixam convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20). Se você é um crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade — jamais.

Não importa o quanto você deseja ser compassivo para os homossexuais, o seu primeiro amor é ao Senhor e à exaltação da justiça dEle. Os homossexuais se mantêm em rebeldia desafiante contra a vontade de seu Criador, que, desde o princípio, “os fez homem e mulher” (Mt 19.4). Não se deixe intimidar pelos defensores do homossexualismo e por sua argumentação fútil — os argumentos deles não têm conteúdo. Os homossexuais e os que defendem esse pecado estão comprometidos fundamentalmente em transtornar a soberania de Cristo neste mundo. Mas a rebelião deles é inútil, visto que o Espírito Santo afirma: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10; cf. Gl 5.19-21). Então, qual a resposta de Deus à agenda homossexual? O julgamento certo e final. Afirmar qualquer outra coisa, além disso, é adulterar a verdade de Deus e enganar aqueles que estão em perigo. Quando você interage com homossexuais e seus simpatizantes, tem de afirmar a condenação bíblica.

Você não está procurando lançar condenação sobre os homossexuais, está tentando trazer convicção, de modo que eles se convertam do pecado e recebam a esperança da salvação para todos nós, pecadores. E isso acontece por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Os homossexuais precisam de salvação. Não precisam de cura — o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia — o homossexualismo não é uma condição psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado.
Não sei como aconteceu, mas algumas décadas atrás alguém rotulou os homossexuais com o incorreto vocábulo “gay”. Gay, no inglês, significava uma pessoa feliz, mas posso assegurar-lhe: os homossexuais não são pessoas felizes. Eles procuram felicidade seguindo prazeres destrutivos. Esta é a razão por que Romanos 1.26 chama o desejo homossexual de “paixão infame”. É uma concupiscência que destrói o corpo, corrompe os relacionamentos e traz sofrimento perpétuo à alma — e o seu fim é a morte (Rm 7.5). Os homossexuais estão experimentando o juízo de Deus (Rm 1.24, 26, 28) e, por isso, são infelizes — muito, muito infelizes. 1 Coríntios 6 é bem claro a respeito das conseqüências eternas que sobrevirão àqueles que praticam a homossexualidade — mas existem boas-novas. Não importa o tipo de pecado, quer seja homossexualidade, quer seja outra prática, Deus oferece perdão, salvação e esperança da vida eterna àqueles que se arrependem e aceitam o evangelho. Depois de identificar os homossexuais como pessoas que não “herdarão o reino de Deus”, Paulo disse: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11). O plano de Deus para muitos homossexuais é a salvação. Nos dias de Paulo, havia ex-homossexuais na igreja de Corinto, assim como, em nossos dias, existem muitos ex-homossexuais em minha igreja e em igrejas fiéis ao redor do mundo. Eles ainda lutam contra a tentação homossexual? Com certeza. Que crente não luta contra os pecados de sua vida anterior? Até o grande apóstolo Paulo reconheceu essa luta (Rm 7.14- 25). No entanto, ex-homossexuais assentam-se nos bancos de igrejas bíblicas em todo o mundo e louvam o Senhor, ao lado de ex-fornicadores, ex-idólatras, ex-adúlteros, ex-ladrões, ex-avarentos, ex-beberrões, ex-injuriadores e ex-defraudadores. Lembrem-se: alguns de vocês eram assim.

Qual deve ser a nossa resposta à agenda homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-la com a verdade das Escrituras, que condena a homossexualidade e promete castigo eterno para todos os que a praticam. Qual deve ser a nossa resposta ao homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação, por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor, quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com Ele os resultados.

Por John MacArthur. © Grace to You. Website: gty.org
Tradução: editorafiel.com.br

ParceiroSapiens>Solomon1>Cansei dos Cansados

Cansei dos Cansados

Cansei!
Não agüento mais ler textos do tipo “a igreja não presta”, “Deixei a igreja para ser cristão”, “a religião é uma porcaria”, “depois que abandonei a igreja é que entendi o que é ser cristão”, etc…
Não! Não falo daqueles que, ao criticarem a religiosidade (e não a religião) e o institucionalismo (e não a instituição), nos desafiam a, em comunidade, buscarmos um meio de “oxigenarmos” algo que parece estar empoeirado e sem vida.

Os que criticam, mas permanecem DENTRO, lutando para que o monstro perca a viscosidade e o lodo que assim lhe fizeram e que se volte ao “primeiro amor”, ou à missão integral… estes têm meu respeito e admiração. Faço coro com eles.
Mas cansei daqueles que falam por falar… que entraram na moda (sim, porque agora é moda) de detonarem a instituição por nada! Gente que não tem compromisso com um grupo local e que, através deste, quer mudar o quadro triste em que nos encontramos não tem meu tempo, que já é escasso, para seus exercícios de “francos-atiradores”.
Cansei daqueles que vociferam contra a “instituição oficial” e criam “instituiçõezinhas” paralelas, com a mesma estrutura, mesmo “formato”, mesma liderança… até porque são formados pelo mesmo tipo de problema da “religião”: pessoas!

Cansei da “apologética” que nada mais é que um humor nonsense , desprovido de compromisso com a Palavra, sem propostas significativas para o que se fazer “no lugar de”. A estes, cabe a mesma crítica que faço ao liberalismo teológico: destroem sem ter nada para construir depois.” Isto é iconoclastia, e não crítica construtiva! Esses nunca souberam o que é a apologética e envergonham aqueles que nos séculos de cristianismo a fizeram às custas de muito estudo, cuidado e zelo.
Cansei!
Cansei porque mesmo achando a RELIGIOSIDADE um câncer no meio da igreja, entendo a religião como algo inerente ao ser humano, que já nasce com essa “falta”, com esse desejo de se “re-ligar” a algo ou alguma coisa. Bater na religião por causa da religiosidade é como desfazer-se da política, como ciência e realidade de um povo, por causa dos políticos e do mau uso que fazem daquilo que deveria ser bom.
Cansei porque mesmo considerando um absurdo e um abuso o que muitos pastores fazem em relação ao dinheiro, sugando literalmente o suado trabalho de seus “fiéis”, valendo-se de ameaças e maldições para aqueles que não lhes entregam os bens, ainda acredito na liberalidade e na validade ainda para hoje dos princípios de sustento e manutenção da obra através de dízimos e ofertas, como frutos de gratidão e consciência.

Cansei porque mesmo não fechando os olhos para os inúmeros pastores pilantras e suas igrejas alienadas, ainda acredito que haja gente séria à frente de ministérios sérios e que há, SIM, igrejas onde a instituição está a serviço do povo e não o contrário. Acredito que aqui e ali, ainda encontramos gente sincera, honesta e que quer realmente ser igreja, UNS COM OS OUTROS, porque entenderam que NÃO EXISTE IGREJA SEM COMUNIDADE!

Cansei porque mesmo sabendo das imperfeições da igreja local é justamente por isso que entendo a graça manifesta no meio da comunidade, onde há a troca de experiências, o “suportar-se uns aos outros”, onde o defeito do outro não é maior que o meu (antes me ensina e me alerta), e JUNTOS, experimentamos da graça que nos une, perdoa e nos transforma dia-a-dia, na nova criação de Deus, sinalizando seu Reino de justiça e amor, apesar de nossas imperfeições.
Cansei!

Quero fazer diferença onde eu estiver, no meio do povo, sem pensar que “me excluindo é que consigo realizar o que Cristo quer”. Isso não existe.
Repito: Só há cristianismo ou “evangelho do Cristo” como preferem os puristas, na vida em comunidade, porque mesmo Deus desconhece a solidão, e existe em comunidade: a trindade! Quando dizemos que podemos viver a vida do Cristo sozinhos, ofendemos a Deus e sua unidade na diversidade trinitariana.
Cansei, mas minhas forças se renovam ao ouvir gente como Ed Rene Kivitz, Ricardo Gondim, Carlos Novaes, Ricardo Barbosa, Valdir Steuernagel, Robinson Cavalcanti, entre outros… que mesmo reconhecendo a fragilidade (e acho que essa fragilidade é boa) e os defeitos da instituição, a criticam para mudá-la, colocando-a no devido lugar, como serva das pessoas que se reúnem e não como senhora de seus desejos e caprichos.

Àqueles que criticam por criticar… que “cansaram”, mas estão “descansando em seu cansaço”, perdoem-me… cansei de vocês!



José Barbosa Junior
Rio, 07 de junho de 2010

Oque você precisa saber> O paganismo da amizade Cristã

O Paganismo da amizade cristã

amizade
No meio cristão, em geral, existe a forma de amizade mais pagã possível. E que forma de amizade é esta?
É a daquele que ama moralmente.
Amar moralmente significa amar enquanto a pessoa se comporta como a gente. Se ela for diferente ou se tornar diferente, ou mesmo tiver um comportamento diferente, mesmo que tal coisa seja apenas na área particular e privada ou envolva apenas uma decisão de foro intimo, nesse dia, tal pessoa perderá todos os seus “amados”, pois era amada apenas moralmente.
Para esses, o irmão é o igual, e o próximo é apenas aquele que lhe é semelhante.
Ora, Jesus mandou amar até o inimigo, quanto mais o diferente!
Além disso, Ele disse que amar os que nos amam e tratar bem os que nos tratam bem é apenas um comportamento pagão, posto que é assim que qualquer pagão, minimamente, trata um ao outro.
Jesus disse que deveríamos buscar amar e ser amigos do jeito do Pai Celeste, que é bom para com maus e bons, e derrama Graça sobre todos.
Acontece que entre os cristãos, em geral, não se alcança nem mesmo o nível pagão. A sociedade pagã é capaz de aceitar e defender o diferente, mas a igreja não é.
Desse modo, enquanto este “pequeno detalhe” for assim, os cristãos não terão o respeito da humanidade, posto que até os bárbaros os superam no trato de uns para com os outros.
O cristão, como é, não passa de ser o bebê da humanidade.
No dia que o cristão amar a todos os homens e for misericordioso para com todos os homens, e não se separar de outros cristãos apenas porque eles se expressam de modo diferente – nesse dia a sociedade que nos cerca verá a nossa luz, e glorificará o nosso Pai Celestial.
Mas jamais antes desse dia… E, nisto, posso dizer que profetizo sobre a certeza das certezas, pois é conforme a Palavra de Jesus.
Caio

ParceiroSapiens>Solomon1>Abuso Sexual

Abuso Sexual

O número de ocorrências de abuso sexual é impressionante. Pelo menos Uma em cada Quatro mulheres e Um em cada Sete homens são ou serão vítimas de violência sexual em sua vida. Mais surpreendente que a prevalência é o dano causado à vítima. Os efeitos são físicos, sociais, emocionais, psicológicas e espirituais. A agressão sexual não é apenas a violação por um estranho com uma arma. A maioria das vítimas (cerca de 80%) são violentadas por um conhecido (parente, amigo, parceiro de namoro, esposo, pastor, professor, chefe, treinador, terapeuta, médico, etc.) A agressão sexual também inclui tentativas de violação ou qualquer forma de contato sexual não consensual. Este post é escrito para vítimas de agressões sexuais, e não sobre eles.
O que lhe aconteceu não foi culpa sua. Você não tem culpa. Você não merecia isso. Você não pediu isso. Você não deve ser silenciado. Ninguém tinha o direito de violar você. Você deveria ser tratado com dignidade e respeito. Você não possui bens danificados. Você não é inútil. Você não tem que fingir que nada aconteceu. A cura pode acontecer, e há esperança. Apesar de tudo isso ser verdade, você ainda pode sentir os efeitos da agressão sexual: a desgraça, um sentido profundo da corrupção e sujeira que está sobrecarregada com vergonha.
Desgraça VS Graça.
A desgraça é o oposto da graça. A graça é o amor que te procura mesmo se você não tem nada para dar em troca. A graça é ser amado quando você é ou se sente indigno de ser amado. Graça tem o poder de transformar o desespero em esperança. A graça ouve, levanta cura e transforma. A desgraca destrói, provoca dor, deforma, e causa feridas. Aliena e isola. A desgraca faz você se sentir inútil, rejeitada, indesejada, e repulsiva, faz você se sentir uma pessoa “sem graça”.
A desgraca causa silêncio e fuga. O sofrimento e a desgraça só aumentam quando os outros forçam o seu silêncio. A recusa das outras pessoas para falar sobre agressão sexual e ouvir as vítimas contar a sua história é uma recusa a oferecer graça e a cura.
Amor: o único caminho.
Para o seu senso de vergonha, Deus dá a graça. Ele restaura, dá reparos e re-cria. Uma boa definição de graça é curto “um único caminho,um amor incondicional” (Paul Zahl, Graça na prática: A Teologia da Vida Cotidiana). Este é o oposto de sua experiência de agressão, que era “uma forma de violência”. Uma forma de amor que não te evita, mas que chega perto de você, não porque você não ganhou, mas porque você precisa dele. É a transformação duradoura que ocorre na experiência humana. Essa forma de amor é o agente de mudança que você precisa. Você precisa de algo para mudar essa dor interna que está em você.
A experiência de abuso sexual freqüentemente provoca em uma vítima duas perguntas: Como posso livrar-me da minha desgraça (2 Sm 13:13)? Como posso receber a graça? A resposta a ambas as perguntas é o evangelho de Jesus Cristo.
Redenção
A Bíblia começa com a criação em harmonia, unidade e paz, e termina com uma criação restaurada. Entre esses dois “delimitadores” revela o historia da redenção. A salvação foi necessária devido à tragédia da rebelião humana que resultou em desgraça e destruição. Porque Deus é fiel e compassivo, ele restaura a sua criação caída e responde com graça e redenção. Essa boa notícia se expressa plenamente na vida, morte e ressurreição de Jesus, e o seu objetivo é “na medida em que a maldição seja encontrada”. Jesus é a obra redentora de Deus em nossa própria história, na nossa própria carne humana. As vítimas podem mais significativamente celebrar a ressurreição vitoriosa de Cristo quando elas se identificarem com o horrendo sofrimento que Jesus passou na cruz.
Jesus foi o destinatário da violência que espelha muito as experiências que essas vítimas também sofreram: (vergonha, humilhação, o silêncio, a traição, o escárnio, a dor, caricatura de solidão, justiça, etc.) Seu sofrimento e morte eram reais e brutais, mas houve uma ressurreição após a Sexta-Feira Santa.
A cruz é tanto conseqüência do mal quanto o método de Deus para realizar a redenção. E a ressurreição de Jesus é prova de que Deus está resgatando, curando e fazendo novas todas as coisas.


Texto de Justin and Lindsey Holcomb traduzido por Italo Guimarães

ParceiroSapiens>Voltemos ao evangelho>Bebendo Suco de Laranja para a Glória de Deus

[DEVOCIONAL] John Piper - Bebendo Suco de Laranja para a Glória de Deus Penetrado pela Palavra - John Piper
por John Piper

Quando me perguntam: “A Doutrina de Depravação Total é bíblica?”, minha resposta é: “Sim”. Uma das coisas que pretendo dizer com esta resposta é que todas as nossas ações (sem a graça salvadora) são moralmente maculadas. Em outras palavras, tudo o que o incrédulo faz é pecaminoso e, portanto, inaceitável a Deus.

Uma de minhas razões para crer nisto encontra-se em 1 Coríntios 10.31: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. É pecado desobedecermos este mandamento das Escrituras? Sim.

Por isso, chego a esta triste conclusão: é pecado alguém comer, ou beber, ou fazer qualquer outra coisa, se não for para a glória de Deus. Em outras palavras, o pecado não é apenas uma lista de coisas prejudiciais (matar, roubar, etc.). Pecamos quando deixamos Deus fora de consideração nas realizações triviais de nossa vida. Pecado é qualquer coisa que fazemos, que não seja feito para a glória de Deus.

Mas, o que os incrédulos fazem para a glória de Deus? Nada. Conseqüentemente, tudo o que eles fazem é pecaminoso. É isso que pretendo dizer, quando afirmo que, sem a graça salvadora, tudo que fazemos é moralmente ruim.

Evidentemente, isto suscita uma questão prática: como podemos “comer e beber” para a glória de Deus? Tal como, por exemplo, beber suco de laranja no café da manhã?

Uma das respostas encontra-se em 1 Timóteo 4.3-5:

...[alguns] proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.

Suco de laranja foi criado para ser “recebido com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade”. Portanto, os incrédulos não podem usar suco de laranja para cumprir o propósito que Deus tencionou — ou seja, uma ocasião para ações de graça sinceras, dirigidas a Ele, provenientes de um coração de fé.

Mas os crentes podem, e esta é a maneira como glorificam a Deus. O suco de laranja que eles bebem é santificado “pela palavra de Deus e pela oração” (1 Tm 4.5). A oração é a nossa humilde resposta de agradecimento do coração. Crer nesta verdade, apresentada na Palavra de Deus, e oferecer ações de graça, em oração, é uma das maneiras de bebermos suco de laranja para a glória de Deus.

A outra maneira é bebermos com amor. Por exemplo, não insista na porção maior. Isto é ensinado no contexto de 1 Co 10.33: “Assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos”. “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Co 11.1). Tudo o que fazemos — inclusive beber suco de laranja — pode ser feito com a intenção e a esperança de que será proveitoso para muitos, a fim de que sejam salvos.

Louvemos a Deus porque, pela sua graça, fomos libertos da ruína completa de nossos atos. E façamos tudo, quer comamos, quer bebamos, para a glória de nosso grande Deus!



Extraído do livro: Penetrado pela Palavra, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL 2009

Mídias>Vídeos>Repense seu Amor por Cristo

ParceiroSapiens>Voltemos ao evangelho>Arrepender ou Perecer

Arrepender ou Perecer

Estas foram as palavras do Filho encarnado de Deus. Elas nunca foram canceladas; e não serão, enquanto este mundo durar. O arrependimento é absoluto e necessário se é para o pecador fazer paz com Deus (Isaías 27:5), porque arrependimento é o lançar fora as armas da rebelião contra Ele. O arrependimento não salva, todavia nenhum pecador jamais foi ou será salvo sem ele. Nada senão Cristo salva, mas um coração impenitente não pode recebê-LO.

Um pecador não pode crê verdadeiramente até que ele se arrependa. Isto é claro a partir palavras de Cristo concernente o Seu precursor, "Pois João veio a vós no caminho da justiça, e não lhe deste crédito, mas os publicanos e as meretrizes lho deram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crerdes nele" (Mateus 21:32). Isso é também evidente a partir de Sua chamada como trombeta em Marcos 1:15, "Arrependei-vos, e crede no evangelho". Isto é o porque o apóstolo Paulo testificava "o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus" (Atos 20:21). Não faça confusão neste ponto querido leitor, Deus "ordena agora que todos os homens em todo lugar se arrependam" (Atos 17:30).

Em requerer arrependimento de nós, Deus está pressionando Suas justas reivindicações sobre nós. Ele é infinitamente digno de supremo amor e honra, e de universal obediência. Isto nós temos impiamente Lhe negado. Tanto um reconhecimento como uma correção disto é requerido de nós. Nossa desafeição por Ele e nossa rebelião contra Ele devem ser reconhecidas e exterminadas. Dessa forma, o arrependimento é uma compreensão profunda de quão terrivelmente tenho falhado, durante toda minha vida, em dar a Deus Seu justo lugar em meu coração e em meu andar diário.

A justiça da demanda de Deus por meu arrependimento é evidente se considerarmos a natureza hedionda do pecado. Pecado é uma renúncia dAquele que me fez. É Lhe recusar Seu direito de me governar. É a determinação de agradar a mim mesmo; assim, é uma rebelião contra o Altíssimo. O pecado é uma ilegalidade espiritual, e uma indiferença absoluta à autoridade de Deus. Ele está dizendo em meu coração: Eu não me importo com o que Deus requeira, eu vou seguir o meu próprio caminho; eu não me importo com o que Deus reivindique de mim, eu serei o senhor de mim mesmo. Leitor, você não percebe que é assim que você tem vivido?


 
Por A.W. Pink
Tradução: Felipe Sabino. Website: monergismo.com


O arrependimento verdadeiro origina-se a partir de uma compreensão no coração, operado neste pelo Espírito Santo, da excessiva malignidade do pecado, do terror de ignorar as reivindicações dAquele que me fez, de desafiar Sua autoridade. Ele é conseqüentemente um santo ódio e horror do pecado, uma profunda tristeza por ele, e o reconhecimento dele diante de Deus, e um completo abandono dele de coração. Até que isto tinha sido feito, Deus não nos perdoará. "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28:13).

No verdadeiro arrependimento o coração se volta para Deus e reconhece: Meu coração tem sido posto sobre um mundo vão, que não pode satisfazer as necessidades de minha alma; eu Te abandonei, a fonte de águas vivas, e me voltei para cisternas rotas que nada retêm: eu agora reconheço e lamento minha tolice. Ele ainda diz mais: eu tenho sido uma criatura desleal e rebelde, mas eu não mais serei assim. Eu agora desejo e determino com todo meu poder servir e obedecer a Ti como meu único Senhor. Eu me entrego a Ti como minha presente e eterna Porção.

Leitor, seja você um Cristão professante ou não, é arrepender ou perecer. Para cada um de nós, membro de igreja ou não, é voltar ou queimar; voltar da direção da obstinação e auto-satisfação; voltar para Deus com um coração quebrantado, procurar Sua misericórdia em Cristo; voltar com total propósito de coração de Lhe agradar e servir: ou ser atormentado dia e noite, para sempre e sempre, no Lago de Fogo. Qual deve ser sua porção? Oh, ajoelhe-se agora mesmo e implore a Deus que te dê o espírito de verdadeiro arrependimento.

"Sim, Deus, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão de pecados" (Atos 5:31). "Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte". (2 Coríntios 7:10).

ParceiroSapiens>Voltemos ao evangelho>O que é um Cristão?

John Piper - Uma Vida Voltada para DeusO que É um Cristão?

por John Piper

O que significa ser um cristão? Charles Hodge, um dos grandes teólogos reformados do século XIX, achou a resposta neste texto: “É ser constrangido por um senso do amor de nosso divino Senhor, de tal modo que Lhe consagramos nossa vida”.

Ser um cristão não significa apenas crer, de coração, que Cristo morreu por nós. Significa “ser constrangido” pelo amor demonstrado nesse ato. A verdade nos pressiona. Ela força e se apropria; impele e controla. A verdade nos cerca, não nos deixando fugir. Ela nos prende em gozo.

Como a verdade faz isso? Paulo disse que o amor de Cristo o constrangia por causa de um julgamento que ele fazia a respeito da morte: “Julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram”. Paulo se tornou cristão não somente por meio da decisão com base no fato de que Cristo morreu pelos pecadores, mas também por meio do sábio discernimento de que a morte de Cristo foi também a morte de todos aqueles em favor dos quais Ele morreu.

Em outras palavras, tornar-se um cristão é chegar a crer não somente que Cristo morreu por seu povo, mas também que todo o seu povo morreu quando Ele morreu. Tornar-se um cristão é, primeiramente, fazer esta pergunta: estou convencido de que Cristo morreu por mim e de que eu morri nEle? Estou pronto a morrer, a fim de viver no poder do amor dEle e para a demonstração da sua glória. Em segundo lugar, tornar-se um cristão significa responder sim, de coração.

O amor de Cristo nos constrange a responder sim. Sentimos tanto amor fluindo da morte de Cristo para nós, que descobrimos nossa morte na morte dEle — nossa morte para todas as lealdades rivais. Somos tão dominados (“constrangidos”) pelo amor de Cristo, que o mundo desaparece, como que diante de olhos mortos. O futuro abre um amplo campo de amor.

Um cristão é uma pessoa que vive sob o constrangimento do amor de Cristo. O cristianismo não é meramente crer num conjunto de doutrinas a respeito do amor de Cristo. É uma experiência de ser constrangido por esse amor — passado, presente, futuro.

Entretanto, esse constrangimento surge de um juízo que fazemos sobre a morte de Cristo: “Quando Ele morreu, eu morri”. É um julgamento profundo. “Assim como o pecado de Adão foi, legal e eficazmente, o pecado de toda a raça, assim também a morte de Cristo foi, legal e eficazmente, a morte de seu povo.” Visto que nossa morte já aconteceu, não temos mais condenação (Rm 8.1-3). Isto é a essência do amor de Cristo por nós. Por meio de sua morte imerecida, Cristo morreu nossa morte bem merecida e abriu o seu futuro como o nosso futuro.

Portanto, o juízo que fazemos sobre a sua morte resulta em sermos constrangidos pelo amor dEle. Veja como Charles Hodge expressou isso: “Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos amou e morreu por nossa redenção. É também uma pessoa afetada por um senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o grande alvo em favor do qual ela vive”.

Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.



Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.

Copyright: © Editora FIEL