Ah se eu fosse o diabo...

Seu eu fosse o diabo? Ah, se eu fosse o diabo...
Estaria satisfeito com meu trabalho, ou melhor, com o trabalho dos humanos. Principalmente aqueles que pensam que estão fazendo algo proveitoso. Aqueles que tentam ao máximo fazer a vontade de meu inimigo apelando aos seus próprios esforços. Vejamos como tem se saído meu trabalho e o que eu poderia fazer pra continuar brincando com esses insetos...
Antes de tudo, faria o possível para que o notebook de Eliab descarregasse, infelizmente não tenho esse poder e ele acabou de achar o carregador. Mas posso atrapalhar sua leitura desse artigo. Alguém te chamando pra fazer algo, ou fazê-lo lembrar que já está na hora da refeição, preguiça de ler, falta de concentração, ah, são tantas opções. Vocês são tão fáceis de manipular!

Antigamente eu fazia com que os próprios irmãos da igreja saíssem e levassem com eles muitos "fieis". Mas graças a eles eu prendi algo mais destruidor: O bom é deixar a cobra dentro da toca. Se alguém ficar envenenando os outros, a doença espalha dentro da igreja e quando você menos esperar, estão todos infectados e ainda achando que estão fazendo a coisa certa. Nessa parte eu estou me saindo bem!

Outra coisa que tem se saído muito bem é a visualização do pecado! Esse meio é ótimo porque além de deixar os insetos pensando que estão fazendo algo para agradar meu inimigo, a sociedade ainda volta-se contra eles. A visualização do pecado é meu plano mais bem elaborado. Eu pego um inseto, trabalho de uma forma para que os defeitos dele fiquem bem visíveis. Com isso, os crentes acabam rejeitando-o e negando qualquer ajuda necessária para livrá-lo de mim e dele mesmo. Geralmente isso funciona com drogados, homossexuais, prostitutas e pessoas com aparência diferente. O mais divertido não é isso! O mais divertido é ver os insetos que acham que estão lutando do lado do meu inimigo dizerem que não tratam essas pessoas de forma diferente. Dizem que aceitam todos que querem mudar de vida. Dizem que não fazem acepção de pessoas. Cara, às vezes eu quase acredito nisso! Eles são muito bons em enganar a si mesmos. Isso me diverte. Parecem um bando de baratas tentando acreditar que são águias só porque têm asas. Hilário!

E ainda tem outra coisa muito divertida, com a discriminação deles por essas outras pessoas a sociedade se volta contra os crentes e zomba deles, persegue e a cada dia o circo se fecha cada vez mais pra eles. Mas o que me deixa rolando de rir é que os imbecis acham que isso é a perseguição que meu inimigo falou que se seguiria ao pregarem o evangelho. Esperem um pouco que eu preciso dar uma pausa pra rir. Não consigo escrever e lembrar disso ao mesmo tempo. Minhas gargalhadas não permitem...



Uffa! Minha barriga ficou doendo. Eu amo esse circo!

Ah, ia esquecendo, tem um meio de trabalho que me ajudou muito desde a época da igreja primitiva e vem firme e forte até hoje, graças a grande ajuda da igreja e dos legalistas (a igreja que acha que faz a diferença, não a igreja escolhida pelo meu inimigo). O que tem ajudado bastante é a vergonha do pecado. O sentimento de culpa depois de pecar faz com que eles deixem de orar, ler as escrituras, enfim, se afastam de Deus por causa da vergonha.
O bom disso é que eles perdem o relacionamento com o único ser que pode limpá-los do pecado. A igreja ajudou muito ao condenar e criticar alguns pecados, principalmente os pecados sexuais. Ela deu tanto foco neles que as pessoas os tratam como se fossem piores do que os outros. Pode analisar, eles têm mais vergonha de dizer que se masturbam do que confessar que contaram uma mentirinha. Isso é ótimo porque faz com que eles esqueçam do que meu inimigo pregou quando veio: a Graça e o perdão. Eles não lembram disso. Só lembram que fizeram algo de errado que a igreja abomina. Eles se preocupam mais com a condenação dos outros do que com o perdão divino.
Nem sempre foi assim. Teve um sujeito que me quebrou a cabeça. Davi, o inseto segundo o coração do meu inimigo. Que ódio eu tenho dele. Como pode? Ele não fazia como fazem os idiotas de hoje. Por mais que ele pecasse, ele sempre estava buscando reconciliar-se com você sabe quem. O pecado os aproximavam mais. Não tinha pecado nenhum que o envergonhasse a ponto de afastá-lo de Deus. Ele sabia que a única maneira de ser curado era procurar o médico e não correr dele. Dei boas risadas com as quedas dele. Mas fiquei irado com as risadas do meu inimigo quando eles estavam conversando. Ainda bem que são poucos os insetos que se comportam assim ultimamente.

E isso não teria nenhum resultado se não fosse a falta de conhecimento deles sobre meu inimigo. Se eles conhecessem meu inimigo o tanto que eu conheço, meu trabalho estaria acabado!

Pra encerrar, quero comentar dois pilares que têm feito meu trabalho sem que eu me esforçasse tanto! O primeiro é o entretenimento. De início parece algo inofensivo. Muitos dos meus subordinados criticaram minha escolha. Mas tiveram de me aplaudir quando viram os insetos deixarem de orar pra fazer qualquer outra coisa mais legal. Quando eles pararam de estudar as escrituras para ver seriados, novelas, filmes, etc. E o que é melhor, eles nunca perceberam isso.
A outra coisa, na minha opinião, minha mais engenhosa trama, foi sugerir à igreja que sua missão consiste em promover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para meu inimigo. É eu sei, isso foi brilhante! Claro que eu não teria conseguido sem que o entretenimento externo me ajudasse. No início foi bem curioso ver as pessoas abraçarem as coisas mais legais e se afastarem das coisas chatas do meu inimigo. Eu já estava satisfeito. Mas eu poderia incrementar esse bolo. Daí, eles começaram a pegar as coisas legais e adaptar aos "cultos" para deixá-los mais divertidos. O legal é que com isso, além de irem esquecendo aos poucos as escrituras, eles acreditam de todo coração de que aquilo continua sendo um culto ao meu inimigo.

Tem muita coisa pra falar aqui. Mas tenho de deixar pra outra ocasião. Preciso voltar ao trabalho. Já vou voltar fazendo com que os insetos que leram esse artigo saim sem meditar no que foi dito, que isso não tenha relevância na vida deles. Que seja apenas um monte de palavras sem importância e significado pra eles. Afinal, tenho me dado muito bem ao fazer isso. Preciso fazer isso logo antes que eles saiam e falem sobre isso com meu inimigo. Se pedirem ajuda para salvá-los dessas armadilhas, implorarem perdão pelos erros e pedirem pra O Cristo guiar a vida deles. Está tudo acabado!



Abraço,
Agora é Eliab Alves ;D





3 comentários:

  1. Sem falar de tantos outros argumentos que poderiam estar presentes aqui... de pastores que pregam bençãos e não biblia.. dos incentivos da propria igreja a não sairem de suas portas.. entre outros que todos sabemos..

    muitoo bom o post

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  2. É isso aew, Thiago. Ficou faltando tanta coisa! Mas se fosse escrever tudo q lembrasse a galera não teria coragem de ler rsrsr... O post ia ficar gigante. Nem o diabo teria coragem de falar tanto. kkk

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  3. adorei! realmente o diabo está fazendo um "otimo" trabalho, ele sim trabalha duro, nós só olhamos n~ fazemos nada com relação à isso. Davi foi um cara extraordinàrio, e Deus disse q ele era segundo seu coração.Mas como? com tantos erros? a diferença entre Davi e nós é que Davi tinha um relacionamento muito bonito com Deus ele n~ tenteva esconder seus erros, colocava as suas dificuldades diante de Deus e lhe pedia ajuda, nosso problema é que n~temos um relacionamento com Deus forte o surficiente, ai quando erramos ao invés de confessar os pecados e pedir ajuda nos escondemos assim como Adão no jardim do Eden.Fazendo assim nos distanciamos de Deus, que é tudo q o diabo quer.

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